A Polícia Militar atendeu, na noite de quarta-feira (10), a um homicídio registrado em um bar na localidade da Serrinha, em Cerro Negro. A vítima, identificada como Luiz Carlos Antunes Freitas, foi atingida por dois disparos de arma de fogo logo na entrada do estabelecimento, após uma rápida discussão com outro homem que havia chegado instantes depois. Mesmo tentando fugir, Luiz Carlos caiu ao lado do imóvel e morreu no local.
De acordo com o proprietário do bar, o fato teve início quando um homem entrou no local pedindo um item para preparar um cigarro de fumo. Pouco depois, outro indivíduo chegou e questionou o primeiro sobre o que ele buscava. Após uma breve troca de palavras, o segundo homem foi atingido pelos disparos. Informações preliminares apontam que o crime pode estar relacionado a desentendimentos anteriores entre as famílias, motivados por um atropelamento ocorrido há cerca de um mês, no qual Luiz Carlos teria atropelado a ex-mulher — que morreu — e que era irmã do suspeito do homicídio.
A Polícia Militar isolou a área e acionou a Polícia Científica e a Polícia Civil, que assumiram os trabalhos de perícia e investigação. O caso permanece em apuração pelas autoridades, que buscam esclarecer a motivação e todos os elementos que levaram ao crime.
Relembre o caso
A Polícia Militar de Cerro Negro atendeu, por volta das 15h, a um atropelamento que resultou na morte de Marlene Aparecida de Moraes, de 44 anos. A guarnição foi acionada pelo COPOM e pela equipe de saúde municipal, e, ao chegar ao local junto à ambulância, o médico constatou o óbito da vítima. Durante os levantamentos iniciais, populares e testemunhas relataram detalhes que auxiliaram os policiais a localizar o suspeito. Na residência dele, foi encontrado um veículo com amassados na lateral direita, compatíveis com os danos descritos.
A Polícia Científica realizou a perícia no local, e todas as informações coletadas foram anexadas ao boletim de ocorrência, que servirá de base para a investigação. A princípio, o caso é tratado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
