O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou nesta quinta-feira (11) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de tentativa de golpe de Estado e outras quatro acusações. Além dele, outros sete réus também foram considerados culpados pelo mesmo esquema, que buscava manter o então chefe do Executivo no poder após a derrota nas eleições de 2022.
A decisão foi tomada pela Primeira Turma da Corte, após o voto do ministro Cristiano Zanin, que garantiu maioria pela condenação. O placar terminou em quatro votos favoráveis (Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Zanin) e um pela absolvição, dado por Luiz Fux. A partir disso, os ministros passaram a discutir a dosimetria das penas, ou seja, a definição do tempo de detenção e do regime em que cada condenado deverá cumprir a sentença.
No caso de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator do esquema, a pena estabelecida foi de dois anos em regime aberto. Isso significa que ele deixará a prisão, onde estava há dois anos, mas seguirá submetido a condições impostas pela Justiça, como restrições e acompanhamento, respondendo em liberdade.
